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A Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) aumentou o nível de risco do sistema petrolífero nacional, ou seja, da disponibilidade de combustíveis, de verde para amarelo.
As causas são duas: a declaração do estado de calamidade pelo Governo e a anunciada suspensão do funcionamento da refinaria de Matosinhos, uma das duas refinarias que existem em território português.
Fonte da ENSE adianta à TSF que este risco amarelo significa, na prática, um estado de prontidão intermédio para o eventual caso de ser preciso ativar as reservas petrolíferas nacionais se existir falta no sistema.
"Existem indícios de possíveis problemas que possam afetar significativamente o setor petrolífero", mas a probabilidade de uma ameaça real é no, entanto, considerada "baixa", daí o risco "amarelo".
Na última greve dos motoristas de matérias perigosas este mesmo indicador chegou à cor laranja e já no estado de emergência, no início da pandemia, o risco foi elevado para amarelo.
A mesma fonte da ERSE adianta ainda que no caso de Matosinhos um dos riscos hipotéticos que existe é que aconteça um surto de Covid-19 na segunda e agora única refinaria ativa no país, em Sines. Se isso acontecer a refinaria arrisca-se a fechar e pode ser preciso ativar as reservas estratégicas nacionais.
Já esta semana a GALP decidiu suspender a produção de combustíveis na refinaria de Leça da Palmeira, em Matosinhos, argumentando com as "condições no mercado nacional e internacional" decorrentes do impacto da pandemia de Covid-19.
Recorde-se que a ENSE é a entidade do Estado responsável pela monitorização do normal funcionamento do sistema petrolífero nacional.

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