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Numa análise ao discurso do Estado da União da presidente da Comissão Europeia de Ursula von der Leyen, Jorge Pisco, presidente da Associação de Micro, Pequenas e Médias Empresas, defende que a Europa tem de passar das palavras aos atos nos apoios às empresas como resposta à crise energética.
Ainda não foram reveladas quaisquer medidas concretas, lamenta, mas "ao longo destes meses têm sido exigidas às empresas medidas e esforços sobrenaturais, com o aumento das tarifas de energia, e os aumentos dos cursos de consumo".
Em Portugal, o Governo vai anunciar esta quinta-feira medidas de apoios às empresas. Já chegam tarde, condena Jorge Pisco, porque já há empresas à beira da insolvência.
"Os grandes grupos económicos em Portugal, que são 0,01%, são quem determina os preços, as quantidades, os encerramentos, os investimentos e o Governo tem a deixado andar", afirmou Jorge Pisco em declarações no Fórum TSF.
"Neste momento nós estamos a viver uma bolha que provavelmente vai levar muitas empresas à insolvência se não forem tomadas medidas. E vamos aguardar, uma vez mais, que medidas é que aí vêm."
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O presidente da Associação de Micro, Pequenas e médias Empresas questiona ainda o ministro da das Finanças, quando Fernando Medina alerta ser necessário manter as contas certas. "À custa de quem?,", questiona. "À custa das empresas? À custa dos trabalhadores?"