Fenómenos extremos "vão voltar a acontecer" e Moedas deixa o aviso: "Não arrisquem"

O nível da chuva que caiu em Lisboa "não se via desde 2014" e a situação terá tendência a acentuar-se.

Depois da "angústia" do que "podia ser encontrado", com as chuvas extremas e os estragos que provocou, Carlos Moedas sublinha que os danos são materiais, sobretudo em carros, e não há vítimas a registar, apesar dos 14 resgates. No entanto, os fenómenos "vão voltar a acontecer", devido às alterações climáticas, o que leva o autarca a deixar um aviso aos lisboetas.

O nível da chuva que caiu em Lisboa "não se via desde 2014", e a situação terá tendência a acentuar-se sendo "inevitável com as mudanças climáticas". Os túneis são as zonas que mais preocupam as autoridades.

"Ontem, muitas pessoas em certos momentos e, sobretudo, nos túneis, muitas pessoas sentiram que podiam passar e que não era assim tanta água. Peço a todos: se isto voltar a acontecer, e vai voltar a acontecer, não arrisquem", apela.

Carlos Moedas garante que "muitas das situações podem ser evitadas", logo que os populares se apercebam que os túneis "começam a ter um pouco de água".

Nesta altura, a cidade de Lisboa já está a voltar à normalidade, depois de "uma noite muito difícil", em que a autarquia registou 300 ocorrências, sendo 200 até à meia-noite.

Nos últimos três meses, a capital já foi assolada por três fenómenos extremos, e o presidente da autarquia admite que a probabilidade de voltar a acontecer "é muito grande". As zonas onde "situações mais graves acontecem" estão identificadas, como é o caso da Baixa lisboeta, o Campo Grande e Campo Pequeno, Lumiar e a Avenida 24 de julho.

Nesta altura, a Câmara de Lisboa vai fazer contas aos estragos para ajudar quem foi afetado pelas chuvas. Questionado se a autarquia vai disponibilizar ajuda financeira, Carlos Moedas garante que "vai fazer tudo o que pode".

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