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O incêndio que lavra desde domingo, em Vila Real, e que na manhã desta quarta-feira estava praticamente dominado, entrou em resolução pouco antes das 11h30, de acordo com a Proteção Civil.
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Os meios vão permanecer no terreno em operações de consolidação, rescaldo e vigilância.
Segundo o site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para este incêndio estavam mobilizados, pelas 12h00, 348 operacionais, 97 viaturas e dois meios aéreos.
O presidente da Câmara de Vila Real contabilizou uma área ardida de cerca de 6.000 hectares de mato e pinhal no incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, e provocou prejuízos "consideráveis".
"Neste momento temos cerca de 6.000 hectares de área ardida. É muito e é preocupante, os prejuízos são, obviamente, consideráveis", afirmou Rui Santos, que falava aos jornalistas no posto de comando instalado na aldeia de Benagouro.
Num balanço feito às 8h00, o comandante distrital de operações de socorro (CODIS) de Vila Real dizia que havia ainda alguns "pontos quentes", prevendo um dia de "longo trabalho" de consolidação e rescaldo.
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Miguel Fonseca destacou o "trabalho extraordinário" feito com as máquinas de rasto durante a noite. Uma destas máquinas trabalhou a "noite toda" para ajudar a debelar a frente que resultou da reativação do final da tarde de terça-feira e que colocou em risco as aldeias de Relva, Outeiro e Cravelas.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 07h00 de domingo, na zona da Samardã, na serra do Alvão, ao início da noite de segunda-feira entrou em fase de rescaldo e, na manhã de terça-feira, foi dado um alerta para um fogo em Lamas de Olo, já no Parque Natural do Alvão (PNA), em área fora do perímetro do primeiro fogo.
Na terça-feira à tarde houve uma reativação na encosta contrária da serra, já virada à cidade de Vila Real. População e autarcas locais suspeitam de fogo posto nesta ocorrência que já está a ser investigada pela Polícia Judiciária.
Notícia atualizada às 12h00