Forças Armadas reforçam vigilância do território para detetar fogos

Com os drones da Força Aérea indisponíveis após um acidente na última quarta-feira, a vigilância aérea vai ser realizada com recurso a reforços vindos da Madeira e a drones do Exército.

As Forças Armadas vão reforçar, durante a situação de alerta que vigora de 13 a 16 de agosto, a vigilância do território nacional com o objetivo de detetar incêndios rurais, numa operação coordenada com a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Em comunicado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA), revela que a vigilância vai ser realizada por aeronaves tripuladas, às quais se juntam patrulhas do Exército e da Marinha, "apoiadas por sistemas aéreos não tripulados".

Esta quinta-feira, a Força Aérea suspendeu os voos todos os seus drones de vigilância e deteção de incêndios, que não vão, assim, participar nesta operação de vigilância. A decisão foi tomada depois de um acidente com uma destas aeronaves não tripuladas.

Por outro lado, o Exército vai usar os seus drones para patrulhar o Parque Natural da Serra de São Mamede. Já a Marinha vai ser reforçada com "drones e operadores vindos do Comando Operacional da Madeira", numa operação de vigilância que decorre entre as 8h00 e as 20h00, de 14 a 16 de agosto, no Parque Natural da Arrábida e Costa Vicentina.

Estes drones e meios aéreos tripulados participam nestas operações "de forma excepcional, enquanto se mantiver a suspensão de operação com drones "Ogassa", na sequência de um acidente com um destes aparelhos no passado dia 11 de agosto", explica o EMGFA.

A operação de vigilância vai ser monitorizada pelo Comando Conjunto para as Operações Militares do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

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