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Esta quinta-feira, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou o final de uma grande parte das medidas de combate à Covid-19, em Portugal. Durante o briefing do Conselho de Ministros, Vieira da Silva anunciou que, entre outras mudanças, deixa de ser necessário teste negativo para entrar em bares, discotecas e eventos desportivos.
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A entrada nos bares e discotecas deixa de estar condicionada à apresentação de teste negativo à Covid-19
A partir desta quinta-feira, deixa de vigorar a "exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos e bares e discotecas".
A ministra anunciou também o fim da "exigência de certificado digital", exceto no controlo de fronteiras.
Os bares e discotecas reabriram em 14 de janeiro, após encerramento de três semanas no âmbito das medidas de contenção da pandemia, com os clientes sem dose de reforço da vacina a terem de apresentar teste negativo para entrar.
Para entrar nos bares e discotecas os clientes tinham de apresentar um teste negativo à Covid-19, com exceção de quem demonstrasse ter sido vacinado há pelo menos 14 dias com uma dose de reforço contra a doença ou de quem tivesse um certificado de recuperação.
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Eram válidos testes PCR feitos há menos de 72 horas, rápido com menos de 48 horas ou autoteste feito à entrada.
Os bares e discotecas tinham reaberto em outubro pela primeira vez desde o início da pandemia em Portugal, após 19 meses parados, sendo que entre outubro e dezembro, para entrar nestes espaços, era necessário apresentar teste negativo antigénio ou PCR ou certificado de recuperação da Covid-19, mesmo no caso de pessoas vacinadas.
Espaços comerciais deixam de ter limitações do número de clientes no interior
A medida foi anunciada pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, sinalizando que vão "ser retirados os limites de lotação em estabelecimentos comerciais que ainda hoje vigoram".
Até agora tem vigorado uma limitação de um cliente por cada cinco metros quadrados.
Teletrabalho deixa de ser recomendado
Mariana Vieira da Silva anunciou, no briefing do conselho de ministros, que o teletrabalho deixa de ser recomendado.
"Deixa de existir recomendação de teletrabalho a partir de agora voltando em pleno à normalidade no que diz respeito ao teletrabalho", referiu a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no final do Conselho de Ministros em que foram tomadas as medidas para avançar para a nova fase da pandemia e em que foi decidido levantar um conjunto e restrições que ainda vigoram.
O teletrabalho tinha deixado de ser obrigatório passando a ser recomendado a partir de 14 de janeiro.
Acesso a recintos desportivos e grandes eventos vai ser possível sem teste negativo
Entre as várias medidas de alívio das restrições face à pandemia anunciadas esta quinta-feira, também foi determinado o fim da "exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos", tal como no acesso em bares e discotecas.
Questionada pelos jornalistas, e sem divulgar o calendário de aplicação destas decisões, a ministra da Presidência ressalvou que vai manter-se a obrigatoriedade do uso de máscara nos recintos desportivos ao ar livre, bem como nas salas de espetáculos.
"Relativamente à utilização da máscara, ela permanece obrigatória em todas as situações em que é hoje obrigatória. Em situações de espaços de acesso ao público, sejam serviços públicos ou espaços comerciais interiores, nas salas de aula, mas não nos recreios, e nos eventos de muito grande dimensão, como são os exemplos dos estádios de futebol, que, apesar de serem ao ar livre é obrigatória. Nesta fase, mantém-se as medidas de utilização da máscara", explicou.
Desde 25 de dezembro de 2021, o acesso a eventos desportivos e culturais estava condicionado à apresentação de teste negativo ao coronavírus, independentemente no número de espetadores.
Até essa altura, desde 27 de novembro, já era obrigatória a apresentação de um teste com resultado negativo ao coronavírus à entrada dos recintos desportivos ao ar livre com capacidade acima de 5.000 espetadores e superior a mil em recinto fechado.

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