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A secretária de Estado e Adjunta da Saúde afirmou que Portugal só vai implementar a utilização de eventuais novos testes rápidos à Covid-19 depois de a sua segurança e eficácia ser validada.
"Aquilo que nós fazemos é uma verificação, por parte das entidades de saúde nacionais, se cumprem os critérios de segurança para o resultado, para um número muito marginal de falsos negativos, e, naturalmente, se estão validados no quadro da comunidade cientifica", disse Jamila Madeira durante a conferência de imprensa de balanço sobre a pandemia em Portugal.
Questionada se Portugal iria implementar a utilização de eventuais testes rápidos à Covid-19, como aquele desenvolvido num hospital em Israel e anunciado na semana passada, a secretária de Estado disse que isso apenas aconteceria depois de avaliados.

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"Se nos for sinalizado como tendo a qualidade, o grau de segurança, e os níveis de risco que nós adotamos para o combate a esta pandemia em Portugal, naturalmente será uma das opções", explicou.
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No mesmo sentido, a diretora-geral da Saúde disse também que as autoridades portuguesas têm acompanhando de forma próxima os desenvolvimentos, mas não podem descurar na avaliação da qualidade.
"Portugal tem estado sempre na vanguarda do que tem sido a testagem. Com isso, não quero dizer que nós não tenhamos que ter a certeza da qualidade desses testes", sublinhou Graça Freitas.
Sobre a situação epidemiológica no país, a diretora-geral adiantou ainda que estão atualmente ativos 23 surtos em lares, seis dos quais na região Norte e 17 na região de Lisboa e Vale do Tejo.

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Já o surto na Maternidade Alfredo da Costa mantém-se estável, com os mesmos cinco casos confirmados na quarta-feira.
Portugal regista hoje mais quatro mortes e 406 novos casos de infeção por Covid-19, em relação a quinta-feira, segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o boletim, desde o início da pandemia até esta sexta-feira registam-se 59.457 casos de infeção confirmados e 1.833 mortes.