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Os guardas prisionais iniciam esta segunda-feira uma greve de uma semana que vai afetar apenas o Estabelecimento Prisional do Porto, em Custóias, e que deve repetir-se entre 30 de dezembro e 5 de janeiro.
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Em declarações à TSF, o presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, Carlos Sousa, explicou que só estão garantidos os serviços mínimos e "o bar, por exemplo, não vai funcionar".
As diligências aos hospitais não devem ser afetadas, assim como as visitas, que nesta época de Natal "não iriam ter a mesma afluência de outros anos" devido ao distanciamento e acrílicos, que já foram repostos nas salas de visita.
Os guardas reivindicam o pagamento do subsídio extraordinário de risco Covid. "Tivemos casos de guardas a receber 2,80 euros por x meses de trabalho em contacto direto com infetados Covid", revela Carlos Sousa. Dos "seis estabelecimentos prisionais que estariam diretamente afetados por esse pagamento errado", foi o do Porto "que sofreu mais duramente".
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Carlos Sousa explica o que está na origem desta greve.
Outra das reivindicações passa pela falta de meios para fiscalizar o uso dos certificados digitais nas portarias porque, defendem os guardas, o "nível de segurança de um estabelecimento prisional deve ser um pouco superior à entrada num restaurante."
A greve iniciada esta segunda-feira prolonga-se até ao dia 26 de dezembro.