Cabeceiras de Basto recuou no plano de desconfinamento, enquanto os municípios de Carregal do Sal, Odemira, Paredes e Resende continuam sem avançar para a fase seguinte. Já Miranda do Douro, Aljezur, Portimão e Valongo começam a desconfinar ao ritmo do resto do país. Perante este cenário, a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, disse que a estratégia local resultou.
Em conferência de imprensa após reunião do Conselho de Ministros, a ministra destacou o "esforço de todos" e referiu que "a evolução destes concelhos que mostra que a estratégia do Governo de agir localmente resulta".
A ministra afirmou ainda que esta semana estão em situação de alerta 23 concelhos, 17 dos quais já estavam em alerta na passada semana. Seis concelhos entraram para esta lista da situação de alerta e nove concelhos saíram desta situação em relação à semana passada.
Todos os concelhos estão, agora, com as regras de desconfinamento de 1 de maio, exceto os quatro que não avançam.
Relativamente às freguesias de São Teotónio e Longueira-Almograve, em Odemira, vai manter-se a cerca sanitária, permanecendo a primeira fase do atual processo de desconfinamento no continente português, relativa a 15 de março.
"O Governo decidiu manter a cerca sanitária, considerando, no entanto, e ao contrário do que acontecia até aqui, a possibilidade de haver condições específicas de acesso ao trabalho, definidas pela senhora ministra da Saúde e pelo senhor ministro da Administração Interna, e para casos excecionais e de urgência que necessitem de entrar naquele concelho", afirmou.
A ministra de Estado e da Presidência lembrou que, em dois meses, a incidência a 14 dias reduziu de 118,49 para 59 casos por cem mil habitantes. O Rt "já esteve acima de 1 e agora está em 0,95", referiu.
