Discotecas ponderam seguir exemplo do bar Elefante Branco para fechar mais tarde

António Fonseca afirma que até que muitos espaços já a pensar avançar para a justiça: "há discotecas e empresas a analisar a situação".

O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto acredita que vão aparecer mais bares a avançar para tribunal para conseguirem manter as portas abertas até mais tarde. Depois de o tribunal administrativo e fiscal de Lisboa ter dado razão à providência cautelar interposta pelo bar Elefante Branco para permitir que volte a encerrar às 04h00, António Fonseca garante que muitos vão seguir o mesmo caminho.

"Essa informação e essa decisão de o tribunal ter aceitado a providência cautelar poderá abrir portas para que outras sejam colocadas, mas continuamos a achar que não deveria ser por aí, mas pela negociação", sustenta.

António Fonseca afirma que até que muitos espaços já a pensar avançar para a justiça: "há discotecas e empresas a analisar a situação".

O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto garante que tudo podia ser evitado se a Direção-Geral da Saúde tivesse mais abertura para dialogar com o setor, o que causa "instabilidade" e "insegurança nos trabalhadores que não sabem se vão ter trabalho ou não".

António Fonseca considera que se abriu um precedente, mesmo se o Governo contestar a decisão do tribunal administrativo e fiscal de Lisboa.

"Mesmo que esta providência cautelar não surta efeito, só o facto de ela ter existido prova que este mercado, este setor, está a tentar ir por uma via legal", remata.

No mesmo plano, o presidente da Associação Nacional de Discotecas, José Gouveia, diz-se surpreendido com a decisão do tribunal e espera saber se este caso "poderá criar alguma jurisprudência em relação aos restantes".

José Gouveia quer ainda perceber se este tipo de providências cautelares terá efeitos durante o estado de contingência que se inicia dia 15 de setembro em todo o país.

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