Hospital Militar de Belém fica nas Forças Armadas, mas pode ser cedido à Câmara de Lisboa

O ministro da Defesa decidiu retirar o edifício da lista de imóveis para venda, mas vai mesmo ser usado como unidade de cuidados continuados e pode ser entregue à autarquia e à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A auditoria às irregularidades nas obras seguiu para o Ministério Público.

João Gomes Cravinho, em entrevista à TSF, admite que pouco muda. O edifício onde funcionou o Hospital Militar de Belém, usado recentemente como apoio a doentes de Covid-19, vai mesmo ser convertido numa unidade de cuidados continuados.

A cedência à Câmara Municipal de Lisboa já esteve antes em cima da mesa, foi muito contestada, mas está de novo na calha.

O ministro da Defesa fala agora num eventual acordo com a autarquia lisboeta e com a Santa Casa da Misericórdia da capital. Não se compromete com qualquer fórmula, mas sempre admite que não deverá haver concurso público para entrega a entidades com fins lucrativos.

O despacho de 16 de agosto sugeria novidades, ao retirar o imóvel da lista de património da Defesa a rentabilizar, mas afinal volta-se ao modelo inicial; a diferença é que o edifício não sai da esfera militar.

Quanto à auditoria à derrapagem nas obras em três dos cinco pisos do hospital, depois do Tribunal de Contas, João Gomes Cravinho enviou agora o assunto para o Ministério Público.

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