Hospitalizações de recrutas dos comandos investigadas pela Polícia Judiciária Militar

Há suspeitas de que a falência hepática que levou ao transplante de fígado de um recruta tenha sido provocada pelo consumo de substâncias para aguentar o esforço.

A Polícia Judiciária Militar está a investigar as hospitalizações de seis recrutas do curso de comandos em conjunto com Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.

A informação foi confirmada ao semanário Expresso por fonte da própria autoridade, que não revela mais pormenores sobre o caso que está em segredo de justiça.

Seis militares do curso 138 dos comandos foram hospitalizados levando o Estado-Maior do Exército a interromper o curso. Um dos instruendos foi mesmo alvo de um transplante de fígado.

O Expresso refere que no Regimento de Comandos, no Exército e a nível político existem suspeitas de que a falência hepática que provocou o transplante a um dos hospitalizados pode ter sido causada pelo consumo de substâncias para aguentar o esforço da instrução.

Questionada sobre as suspeitas, a mesma fonte disse que é "prematuro falar sobre o caso".

O Presidente da República e chefe supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, que já tinha falado das circunstâncias ao dizer que parecia ser "uma situação muito diferente" da ocorrida no passado, visitou esta sexta-feira o recruta que sofreu um transplante de fígado.

Volta a ser a Polícia Judiciária Militar a ficar com a investigação de um caso no curso de comandos. Há seis anos, os recrutas Hugo Abreu e Dylan Silva morreram durante uma prova do curso. Na conclusão do caso, três militares foram condenados a penas suspensas, enquanto outros 16 foram absolvidos.

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