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Depois dos dados revelados na noite de quinta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), parece haver agora mais segurança sobre a vacinação das crianças entre os cinco e 11 anos. No Fórum TSF, Jorge Ascenção, da confederação das associações de pais, pediu que seja alterada a gestão dos casos positivos nas escolas e que a vacinação avance rapidamente.
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"Perante a informação que tem vindo a público, podemos estar esperançados e confiantes dos efeitos benéficos que a vacina tem", disse, referindo que espera que as crianças sejam vacinadas até ao regresso às aulas, depois da pausa letiva do Natal.
Jorge Ascensão sublinhou a importância de se evitar o isolamento profilático das crianças e jovens, dado que "tem efeitos muito negativos a outros níveis na saúde".
Ouça as declarações de Jorge Ascensão à TSF

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Pela Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, Filinto Lima, também ouvido no Fórum TSF, considerou que os dados avançados pela DGS são tranquilizadores para quem tem de tomar a decisão de vacinar ou não as crianças.
"Acho que isto é um descanso para os pais, porque é um documento esclarecedor que irá tranquilizar os nossos encarregados de educação", garantiu. "Alguns ainda quererão consultar, e muito bem, o médico pediatra ou o médico de família para depois tomar uma decisão. Mas estou convencido que a maior parte dos nossos pais irão, de facto, vacinar os seus educandos", acrescentou.
Ouça as declarações de Filinto Lima à TSF
Ainda no Fórum TSF, o antigo diretor-geral de Saúde Francisco George afirmou que aconselhou os filhos a vacinarem os netos e reforçou que o ambiente pré-eleitoral não tem ajudado nesta discussão.
"Há um clima de incerteza sobre este assunto que é de certa forma artificial e incompreensível. Incerteza que resulta, de certa forma, deste ambiente eleitoral", indicou, admitindo que "há um debate que não é bom para a saúde pública".
Ouça as declarações de Francisco George à TSF