- Comentar
O navio parte sempre de Tenerife, faz escala no Funchal e, por fim, chega a Portimão. O barco tem capacidade para 1.000 pessoas e 350 viaturas - e, no ano passado, todas as carreiras partiram com boa lotação. No total foram transportados 10.700 passageiros.
A presidente da câmara de Portimão gostava de ver alargada esta ligação aos meses de inverno. "Se as pessoas se habituarem a fazer esta viagem, possivelmente a farão, em detrimento do avião, porque é agradável", salienta Isilda Gomes.
A jornalista Maria Augusta Casaca ouviu a autarca e o responsável do porto de Portimão
José Luís Cacho, presidente do Conselho de Administração do Porto de Sines - que gere também o Porto de Portimão -, admite que está a ser ponderada a ideia de, no futuro, existir uma ligação a partir deste cais algarvio até Espanha e Marrocos.
"Essa seria uma ligação para passageiros e mercadorias", explica. "Mas são projetos que têm o seu tempo de maturação", adverte.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Entretanto, Isilda Gomes espera que quando as obra de dragagem no canal de navegação deste Porto começarem (um projeto que está em fase de estudo de impacto ambiental), possam atracar ali mais e maiores navios de cruzeiro.
"Portimão fica no cruzamento entre o Atlântico e o Mediterrâneo e na passagem das grandes rotas turísticas, por isso é uma mais valia que tem de ser explorada", considera a autarca.
Se tudo correr em velocidade de cruzeiro, as obras no Porto de Portimão poderão custar qualquer coisa como 14 milhões de euros e estarão terminadas em 2021.