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Depois da recente polémica sobre os custos do palco principal, não é de estranhar que 94% dos inquiridos desta sondagem afirmem que já ouviram falar da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Apenas 6% passam ao lado do assunto.
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© Infografia JN
Mas, apesar de reconhecerem importância ao evento que vai juntar, sobretudo em Lisboa, milhões de jovens, a esmagadora maioria dos inquiridos discorda dos custos para o Estado, defende uma fiscalização dos gastos e duvida do retorno prometido.
Para 62% a JMJ é "importante" para Portugal, apenas 19% consideram "pouco importante" e para outros 11% é "nada importante."
Mas quando se questiona sobre o custo total de 160 milhões de euros, com 80 milhões a serem contribuição do Estado, a resposta é clara: 61% dos inquiridos discordam, entre eles, mais de metade manifestam "total discordância," e apenas 21% concordam com os gastos.
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Com estes valores, 87% consideram que é importante discutir e fiscalizar as verbas envolvidas.
Até porque para mais de metade dos inquiridos (54%), não é certo que vá existir o retorno prometido de 350 milhões de euros. 23% acreditam e outros 23% não sabem.

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Entre os milhões que vão deslocar-se à Jornada, não vai estar a larga maioria dos inquiridos nesta sondagem. 75% afirmam que não vão participar, sobretudo os inquiridos mais velhos e do norte do país. 16% ainda não sabem e apenas 8% vão participar seja como voluntários ou como peregrinos, sobretudo jovens e inquiridos da Área Metropolitana de Lisboa.
Questionados sobre se admitem ir a Fátima para estar com o Papa Francisco, 84% respondem que não, só 16% ponderam ir.

© Infografia JN
Ficha técnica
A sondagem foi realizada pela Aximage para a TSF, JN e DN com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre temas relacionados com a Jornada Mundial da Juventude. O trabalho de campo decorreu entre os dias 10 e 16 de fevereiro. Foram recolhidas 807 entrevistas entre maiores de dezoito anos residentes em Portugal. Foi feita uma amostragem por quotas, com sexo, idade e região, a partir do universo conhecido, reequilibrada por sexo e escolaridade. À amostra de entrevistas, corresponde um grau de confiança de 95% com uma margem de erro de 3,45%. A responsabilidade do estudo é da Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Ana Carla Basílio.