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O juiz Carlos Alexandre congelou a reforma de 15 mil euros a Manuel Pinho e arrestou 13 bens do ex-ministro da Economia, avança a revista Sábado.
Recorde-se que Manuel Pinho está em prisão domiciliária, no âmbito do processo EDP em que é suspeito de crimes de corrupção. O antigo ministro da Economia fica agora a viver com 2115 euros mensais.
Os 13 bens arrestados provisoriamente são três imóveis em nome de Manuel Pinho e dez que estão em nome da mulher.

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Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo. No processo EDP/CMEC, o Ministério Público imputa aos antigos administradores António Mexia e Manso Neto, em coautoria, quatro crimes de corrupção ativa e um crime de participação económica em negócio.
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O caso está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no qual Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o Ministério Público, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.
O processo tem ainda como arguidos o administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho João Conceição, Artur Trindade, ex-secretário de Estado da Energia de um Governo PSD, Pedro Furtado, responsável de regulação na empresa gestora das redes energéticas, e o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado.