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João Cotrim de Figueiredo garante que os serviços públicos não ficariam como hoje são, se fosse colocado em marcha o programa eleitoral da Iniciativa Liberal. No entanto, questionado por uma ouvinte, no Fórum TSF, o líder da IL assegura que isso não significa a sua erradicação. "Não sei onde viu isso no programa. Mas o SNS passa a sistema nacional de saúde, e melhora."
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Quanto à educação, passam a ser financiados o aluno e as pessoas, já que são eles que devem escolher como educar os filhos. Cotrim de Figueiredo sugere, por isso, uma iniciativa de cheque-ensino, que abrangerá escolas que cumpram os requisitos predefinidos. Não é o Estado, então, a financiar os estabelecimentos de ensino onde quer que os jovens e crianças estudem.
"Eu não condeno alguém a um ciclo de pobreza só por ter nascido em determinado código postal." É também assim que o líder da IL explica esta iniciativa de dar liberdade de escolha quanto à educação.
Isto seria feito por um sistema de algoritmo, que gera colocações em estabelecimentos de ensino, para as escolas receberem os alunos. "A escola nem é chamada a dizer se aceita ou não" um aluno proveniente da Cova da Moura ou do bairro do Cerco, afirma. Questionado no Fórum TSF sobre se este sistema implicaria uma obrigatoriedade para todas as escolas, o líder partidário assume que não, que só se vincula a este modelo quem quer.
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Para Cotrim de Figueiredo, neste momento, o ensino público é "muito desigual". Olhando para os rankings, o líder da IL deteta sinais de competitividade distintos, entre o público e o privado, neste sistema educacional tal como está.