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Ativistas pela justiça climática do movimento Climáximo estão esta segunda-feira em protesto na sede da Galp, em Lisboa, tentando bloquear a entrada do edifício. Três elementos colaram-se, literalmente, às portas da empresa, outros seguram tarjas contra o capitalismo e o aumento do custo de vida. "Lucros recorde, caos climático", lê-se.
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À TSF, Mariana Rodrigues, da Climáximo, explica que o objetivo do protesto é "denunciar os crimes da Galp", empresa que está, neste momento, "a lucrar com a subida dos preços".
"No primeiro semestre, fizeram 420 milhões de lucro e, ao mesmo tempo que estão a levar-nos a uma crise social gigante, estão também a levar-nos ao colapso climático. Neste momento, a Europa está a passar pela maior seca dos últimos 500 anos, a agricultura está prestes a colapsar e um terço do Paquistão está debaixo de água", argumenta. "É preciso agir e a Galp não vai parar enquanto nós não a pararmos", acrescenta.
"É preciso agir e a Galp não vai parar", diz Mariana Rodrigues
Ideal, um dos elementos que se colou à porta da Galp, corrobora os argumentos da colega. "Estamos aqui para denunciar o crime que é a Galp continuar a subir preços de energia que é um bem essencial e a lucrar com isso, enquanto a Europa caminha para um colapso não só económico mas também climático", diz, lamentando que os governos e as empresas continuem a "não agir" e a "não cumprir com o seu dever para a sociedade e para o ambiente".
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Atvista lamenta que governos e empresas continuem a "não agir"
Ao fim de uma hora de protesto, os ativistas foram descolados e levados pela Polícia de Segurança Pública (PSP). Ainda assim, os manifestantes prosseguem com os cânticos e com o protesto que não impediu ninguém de entrar no edifício.
*Com Melissa Lopes