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O período de isolamento de casos positivos para a Covid-19 na Madeira passa para cinco dias se o infetado não apresentar sintomas de doença.
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"O período mínimo de isolamento é de 5 dias, se o indivíduo não apresentar sintomas ou se os sintomas forem resolvidos durante esse período. Nos 5 dias seguintes, é necessário o uso de máscara (com capacidade de filtração mínima de uma máscara cirúrgica, bem ajustada)", informa a Direção Regional da Saúde em comunicado divulgado esta quarta-feira.
"Se o indivíduo apresentar sintomas, o isolamento deve ser mantido até ao desaparecimento dos sintomas", esclarece.
A autoridade de saúde da região autónoma da Madeira recorda ainda que "um teste positivo para Covid-19 determina isolamento imediato, independentemente do estado vacinal do indivíduo".
O período de quarentena para os contactos de casos positivos também passa a ser de cinco dias "para pessoas que não o foram vacinadas contra a Covid-19 ou já passaram mais de seis meses após sua segunda dose de vacina (ou mais de 2 meses após a vacina J&J) e ainda não receberam a dose de reforço".
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"Um teste de diagnóstico da Covid-19 deve ser feito ao 5.º dia", clarifica.
Os contactos vacinados e que já receberam a dose de reforço, a quarentena não é necessária, mas é recomendado "o uso de máscara perto de outras pessoas".
As mudanças devem-se à predominância da variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2 e à "atual evidência científica", que "sugere que a maior parte da transmissão" ocorre "no início do curso da doença", geralmente, nos dois dias "antes do início dos sintomas" e dois a três dias depois, segundo uma circular de hoje da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira.
A Madeira é assim a primeira região do país a reduzir os períodos de isolamento de infetados com o vírus da Covid-19 e contactos, seguindo o que foi já adotado noutros países.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, na conferência de imprensa de hoje relativa ao Conselho de Ministros, remeteu a decisão sobre uma eventual redução dos períodos de isolamento relacionados com a pandemia para as autoridades de saúde, sublinhando que é uma decisão técnica e não política.

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