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A Fenprof denuncia que 90% dos estabelecimentos de ensino do país não têm pessoal suficiente. Em tempos de pandemia, a falta de funcionários deixa as escolas sem meios para adotar as regras impostas pelas autoridades de saúde.
No dia em que arranca oficialmente o ano letivo, a federação dos professores esteve numa escola em Vila Nova de Gaia. Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, admite que a falta de assistentes operacionais é recorrente, mas inexplicável durante a pandemia.

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"O que podemos dizer é que 91% das escolas vão abrir o ano letivo com falta de assistentes operacionais. Estão em falta dez ou mais funcionários em 20% das escolas."
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As turmas não foram divididas, e o distanciamento mínimo de 1,5 metros em 84% das escolas não está a ser cumprido. Ainda assim, Fernando Nogueira alega que mais de metade das escolas não consegue que os alunos fiquem a um metro de distância.
"Em 52% das escolas, a distância entre alunos é de centímetros", aponta.
O líder da Fenprof mostra preocupação com as questões relacionadas com a Covid-19, mas também com os problemas estruturais nas escolas.

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