O Sindicato Independente dos Médicos e a Federação Nacional dos Médicos vão avançar para uma greve geral de três dias para o final de novembro. A posição conjunta foi tomada depois de uma reunião realizada em Coimbra.
Inicialmente tinha sido comunicado que a paralisação aconteceria nos dias 22, 23 e 24 de novembro, mas a Federação Nacional dos Médicos veio depois corrigir as datas, ficando a greve agendada para os dias 23, 24 e 25 do próximo mês.
"A situação a que chegou o SNS é insustentável. As propostas em relação ao OE2022 para os médicos e SNS são insuficientes e não merecem a nossa consideração. Assim sendo, iremos avançar para uma reivindicação mais dura e decidimos pela marcação de uma greve geral de médicos no fim de novembro", disse aos jornalistas Noel Carrilho, da Federação Nacional dos Médicos.
O presidente do Sindicato Independente dos Médicos, Roque da Cunha, diz que está nas mãos do Governo evitar esta paralisação que vai afetar os doentes. "A greve tem como objetivo fundamental exigir o financiamento do Serviço Nacional de Saúde. Hoje, é evidente, um pouco por todo o país, que os médicos, apesar de todos os esforços que têm feito, não conseguem aguentar mais", alertou.
"É o momento depois da vacinação e do controlo da pandemia de dizermos basta. É este grito de alerta que queremos fazer a bem do Serviço Nacional de Saúde", acrescentou.
Notícia atualizada às 13h34, com alteração das datas da greve
