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O ministro da Saúde garante que não há "intenção nem necessidade, pelo menos a curto prazo", de voltar a adotar medidas contra a Covid-19 que obriguem a recuperar o estado de alerta ou "imposições" em termos de saúde pública.
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Na conferência de imprensa pós-reunião do Conselho de Ministros, e a poucas horas de uma nova reunião com peritos no Infarmed, Manuel Pizarro foi questionado sobre se os portugueses podem esperar, para breve, o regresso de medidas como o uso obrigatório de máscaras nos transportes públicos e afastou a hipótese.
"Seria indelicado antecipar os que os peritos nos vão dizer", começou por notar, antes de avançar, em nome da "tranquilidade da opinião pública", que "não há nenhuma intenção nem necessidade de regressar, pelo menos a curto prazo, a quaisquer medidas que envolvam estado de alerta ou imposições em matéria de saúde pública".
"Isso está completamente afastado", asseverou, não sem ressalvar que o Governo continua a "monitorizar a evolução da pandemia e de todas as infeções respiratórias" nesta altura do ano.
Quase dois milhões de vacinados contra a gripe e Covid-19
Sobre o plano de contingência para prevenir os efeitos do pico de infeções respiratórias no país, o ministro garantiu que vai ser "anunciado a tempo", explicando que este ano "houve uma certa antecipação de alguns dos vírus respiratórios" porque a "ecologia vírica está profundamente alterada".
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Até agora, e desde o início antecipado do plano de vacinação contra a gripe de Covid-19, o número de portugueses vacinados está "muito próximo dos dois milhões".