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Não há enfermeiros do Serviço Nacional de Saúde em número suficiente para os 150 postos de vacinação em massa que devem abrir a partir do próximo mês. A informação é avançada pelo jornal Público, que falou com as maiores autarquias do país. Perante a falta de enfermeiros, há municípios a contratar enfermeiros e a pedir ajuda aos farmacêuticos.
Lisboa, Cascais e Gaia contrataram dezenas de enfermeiros, para garantir a vacinação nos centros que vão abrir em abril. Só em Lisboa, foram contratados temporariamente 60 enfermeiros.
Em Gaia, o presidente da autarquia explica que haverá também uma contratação excecional e temporária, para que os centros de saúde não fiquem depauperados. A contratação excecional e temporária vai sair dos cofres da câmara e deve prolongar-se até ao verão.
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Já em Cascais, os enfermeiros estão a ser integrados nos quadros, porque a câmara está a criar um Serviço Local de Saúde e vai ativar um protocolo com a ARS e a União das Misericórdias.
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As autarquias tentam assim, resolver a falta de enfermeiros para garantir a vacinação em massa, com os 150 centros de vacinação, que vão abrir a partir do próximo mês.
O presidente da Associação das Unidades de Saúde Familiar lembra que os médicos e enfermeiros já estão a fazer horas extraordinárias, ao fim de semana, para garantir o ritmo de vacinação.
À procura de alternativas, a câmara do Porto chegou a acordo com um laboratório privado, a Unilabs, que vai disponibilizar médicos e enfermeiros a custo zero.
Em Sintra, os farmacêuticos vão reforçar as equipas de vacinação.
A Ordem dos farmacêuticos lembra que há cerca de quatro mil farmacêuticos com competência para vacinar e defende que em vacinas como a da Johnson e da AstraZeneca, não é necessária a presença de um médico, por não haver casos reportados de reações anafiláticas.
