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O capitão do porto de Leixões, Silva Rocha, garantiu esta quarta-feira que já não existe qualquer foco de incêndio ativo no navio que esteve a arder na quarta-feira ao largo da foz do Douro e descartou que tenha existido derrame de combustíveis no mar.
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"Neste momento, terminou a primeira inspeção técnica feita pela fragata Corte Real da Marinha portuguesa. Percorreram os compartimentos, fazendo avaliação das temperaturas, chegando ao espaço das máquinas onde a temperatura, não digo que seja preocupante, mas ainda temos de analisar melhor a origem. Não há nenhum foco de incêndio, mas poderá haver um foco de combustão lenta", explicou o Silva Rocha num ponto de situação feito no porto de Leixões.
Sobre possíveis riscos ambientais, o capitão assegura que "não houve nenhum derrame" e "não há problema, nem se prevê que venha a haver", estando o "controlado".
Relativamente aos tripulantes, os 16 que foram retirados já começaram a ser ouvidos no inquérito às causas do incêndio. "Os três que restaram continuam a bordo, o capitão do navio mais dois oficiais, mantêm-se a bordo da fragata portuguesa para assessorar e percebermos o que podemos fazer em relação ao navio", revela.
Silva Rocha afirma que o mais óbvio seria "rebocar o navio para o porto de Leixões", mas essa situação está ainda a ser ponderada: "Temos de tomar uma decisão com alguma rapidez. Temos de certificar-nos que o navio não vai provocar problemas no porto de Leixões."
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Um navio mercante esteve esta quarta-feira a arder ao largo da costa da cidade do Porto.