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O pedido feito em abaixo assinado por mais de 25 médicos, chefes de serviço do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA), é desvalorizado pela secretária de Estado Adjunta e da Saúde. Jamila Madeira considera que cabe à ministra decidir se este conselho de administração, que terminou o mandato no final de dezembro, continua em funções. No entanto sublinha que ninguém pode estar à espera de um milagre para resolver os problemas deste hospital.
"Não perderemos um segundo, um minuto, uma hora que seja das nossas vidas à espera que venha alguém a seguir, como uma espécie de Sebastianismo para a resolução dos problemas", afirma, tecendo elogios à atual administração. "Têm demonstrado uma dedicação intensa", explica Jamila Madeira.
A secretária de estado afirmou aos jornalistas que estão a ser feitos investimentos técnicos substanciais nesta unidade hospitalar, nomeadamente num novo TAC e no serviço de cardiologia. No entanto, uma sondagem recente efetuada pelo ISCTE revelou que os algarvios dão nota negativa aos serviços regionais do Serviço Nacional de Saúde. Mesmo assim, Jamila Madeira prefere fazer outro diagnóstico e recusa considerar que os investimentos que estão a ser efetuados são uma gota de água para resolver tantos problemas.
Ouça a reportagem de Maria Augusta Casaca
"Todos nós consideramos que somos um caso prioritário" quando se trata de saúde, e "é normal que as pessoas coloquem a fasquia muito alta", admite Jamila Madeira. No entanto, considerar que se está apenas dar "cuidados paliativos" ao hospital é "desvalorizar investimentos e instrumentos de trabalho para dar maior capacidade de resposta "aos profissionais".
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