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"Nem tudo o que reluz é ouro" começa por avisar Susana Correia, jurista da Deco que admite que por estes dias "é possível encontrar boas promoções, mas temos que estar atentos".
Há já anos que a associação acompanha este período de compras antes do Natal e houve uma altura em que a apelidou de "Black Fraude" uma vez que as promoções que se encontravam nas lojas portuguesas não eram assim tão verdadeiras.
Agora, a lei é mais clara, como mostra a jurista ao explicar que "o preço da promoção deve corresponder a um desconto sobre o preço mais baixo a que aquele produto foi vendido naquela loja nos últimos trinta dias".
Ouça a entrevista completa no Mundo Digital.
Ou seja, o preço de referência para que uma loja possa pôr uma etiqueta que indica uma "promoção" é o preço mais baixo do último mês. E basta que esteja um cêntimo abaixo disso.
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Aos consumidores, a Deco pede um olhar atento e um acompanhamento da variação de preços antes da compra e em casos suspeitos, que alertem a ASAE, "a autoridade fiscalizadora competente" e a própria Deco.
O que a associação pretende é fazer chegar o máximo de informação aos consumidores, mas também mostrar aos comerciantes que os seus clientes estão atentos e podem reportar anomalias.
De resto, na entrevista que poderá ouvir na íntegra na edição de manhã do Mundo Digital, a jurista da Deco sublinha ainda os consumidores devem informar-se do período de trocas da loja onde estão a pensar comprar e também, no caso de devoluções de compras online, se os portes ficam a cargo do cliente ou do vendedor.