Novo aeroporto poderá ser em Santarém com investimento inferior a mil milhões de euros

O grupo de investidores privados afirma que o projeto não precisa de investimento público e serão as taxas aeroportuárias em curso a suportar a obra.

Santarém poderá ser a localização escolhida para o novo aeroporto português. Segundo o semanário Expresso, há um grupo de investidores privados que, há cerca de três anos, estuda a possibilidade de começar uma infraestrutura regional no Ribatejo com um investimento inferior a mil milhões de euros.

O projeto não precisa de investimento público e serão as taxas aeroportuárias em curso a suportar a obra. O documento de apresentação da proposta a que o semanário teve acesso, ainda assim, refere que o aeroporto não poderá avançar sem o apoio do Estado, porque vai estar envolvido no processo de licenciamento aeroportuário.

Na "proposta independente", há investidores com capital nacional e estrangeiro, mas também conta com a presença de um grande grupo português, que ainda não foi revelado.

"Existe o interesse manifestado por parte de operadores e investidores tier one mun­diais, que acompanham e ou participam na elaboração e evolução dos estudos há mais de dois anos e que têm interesse em integrar o consórcio para o investimento e a gestão do novo aeroporto", refere o documento.

Caso a obra do aeroporto em Santarém avance, os promotores acreditam que não precisam de luz verde por parte da ANA porque a região já fica fora da área de interesse da concessionária - 75 quilómetros, que começam a ser contabilizados a partir das infraestruturas que controla.

Os estudos realizados pelos investidores garantem que a localização não tem problemas ambientais, nem se espera que perturbe os locais, porque a densidade populacional é pouca.

Quanto às acessibilidades, Santarém encontra-se integrada em dois eixos rodoviários e ferroviários de Portugal: a autoestrada A1, que liga Lisboa ao Porto, e a linha de comboio que liga o país de norte a sul. "Foram feitas análises de tráfego sobre os diferentes cenários ao longo dos próximos 70 anos [...], integração com sistemas de mobilidade, localizações de pistas tendo em conta todas as variá­veis, previsões e investimentos, e cálculos dos correspondentes retornos", avança o documento de apresentação da proposta.

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