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O Governo vai fazer "de tudo" para que situações como a do Hospital Amadora-Sintra não se repitam. A garantia é deixada por António Lacerda Sales, que diz que não houve falta de oxigénio naquela unidade de saúde.
O secretário de Estado da Saúde explicou que perto de metade dos internados no Amadora-Sintra estavam a ser assistidos com ventilação não invasiva, muito exigente no que diz respeito a oxigénio. O governante explica que a operação foi uma transferência "preventiva" dos doentes para outros hospitais, do setor público e privado.
Em visita ao antigo Hospital Militar de Coimbra, unidade transformada nos últimos dias em Estrutura de Apoio e Retaguarda ao tratamento da Covid-19, o secretário de Estado da Saúde destacou a importância deste tipo de espaços para "descomprimir" o sistema público.
Ouça a reportagem de João André Oliveira
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O antigo hospital servia atualmente as funções de Centro de Saúde Militar, mas encontrava-se praticamente desativado. A unidade oferece agora 31 camas para doentes infetados com Covid-19 cujo estado clínico seja pouco grave, com a capacidade de se desdobrar até um máximo de 60 camas.
A estrutura vai servir de apoio aos hospitais do centro do país, em particular ao Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, numa parceria entre a Proteção Civil, o Exército, a Administração Regional de Saúde do Centro, a Segurança Social e a Cruz Vermelha.

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