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O presidente do Observatório de Segurança Interna (OSI), Hugo Costeira, garante que não havia qualquer sinal de perigo.
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"Não entendo que houvessem sinais de alarme. É uma comunidade perfeitamente inserida, independentemente de ter aqui uma ligação religiosa ao Islão. Não me parece que fosse uma comunidade que estivesse em perigo, não faz sentido olharmos para esta situação por esse prisma para já, pelo menos. Não conhecemos as motivações do suspeito e agora isto é uma competência exclusiva da Polícia Judiciária. A investigação deve seguir o seu curso para que possam apurar exatamente quais eram essas motivações, que vão definir mais qualquer coisa, ou não, aos crimes de homicídio já consumados", revelou à TSF Hugo Costeira.
O especialista confia na avaliação que as autoridades vão fazer em relação à necessidade de um reforço de segurança junto a centros religiosos.

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"Para haver segurança deve haver uma análise do nosso sistema de informações da República Portuguesa. Essa análise de segurança irá determinar se um certo espaço, independentemente daquilo que lá se passa, terá uma necessidade acrescida de segurança ou não. Se não há essa avaliação de segurança ou se essa avaliação de risco não determina essa necessidade de segurança, ela não existe. Os próprios poderão recorrer a serviços de segurança privada para colmatar essas necessidades de segurança primárias, mas isso teria de ser sujeito a uma análise muito mais detalhada sobre o tipo de ameaças", acrescentou o presidente do OSI.
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Ouça as declarações de Hugo Costeira à TSF
O ataque no Centro Ismaelita, na Avenida Lusíada, fez duas vítimas mortais - duas mulheres na casa dos 20 e dos 40 anos que estavam no interior quando um homem entrou com uma faca.
O suspeito - que, segundo fonte policial, é afegão - acabou por ser atingido pela polícia, estando internado no Hospital de São José.