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O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, fez esta quinta-feira a primeira estimativa dos prejuízos causados pelas inundações no concelho e assumiu que são de pelo menos cinco milhões de euros.
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"Aqui em Oeiras não havia prejuízos nas infraestruturas, mas agora já contabilizamos cerca de sete milhões e tal", começou por dizer o autarca, durante uma visita da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, às zonas mais afetadas pelas inundações, mas depois retificou: "A verdade é que eu esperava mais. Aquele primeiro resultado dos 3,6 milhões de euros e agora estimamos que possa ir aos cinco milhões, acho que, tendo em conta a dimensão deste fenómeno, até tivemos sorte."
Isaltino Morais começou por dizer que os prejuízos superavam os sete milhões de euros, mas depois retificou o valor.
O autarca de Oeiras diz que a estimativa de prejuízos chega aos cinco milhões de euros.
O presidente da Câmara Municipal de Oeiras revelou que os apoios municipais serão pagos a partir do dia 15 de janeiro.
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"Houve aqui uma solidariedade muito boa. Da resposta, ninguém pode dizer nada. (...) Às 09h00 de hoje o concelho estava todo limpo", realçou Isaltino Morais revelando que apenas falta limpar "um parque de estacionamento e o centro de saúde".
Ouça a reportagem, por Rita Carvalho Pereira.
O presidente da autarquia do distrito de Lisboa acredita que o centro de saúde pode reabrir esta sexta-feira e que os utentes podem recorrer aos outros centros de saúde do concelho.

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A ministra da Presidência afirma que o Governo só vai aprovar os apoios a nível nacional, depois de as autarquias fazerem o levantamento de prejuízos.
"A nossa expectativa é que, conseguindo os municípios entregar os prejuízos até ao fim do ano, podemos aprovar esses apoios até ao fim do ano", disse Mariana Vieira da Silva, em Algés.
Contudo, esses apoios serão aprovados, o mais tardar, até ao dia 15 de janeiro. "Na passada sexta-feira definimos dois prazos: um até ao fim do ano, se for possível, e outro até dia 15 de janeiro."
A ministra revela que o sistema de candidatura será simples, sendo necessária uma comprovação dos prejuízos feita pelas câmaras municipais ou por entidades independentes.
"Estamos a trabalhar num fundo de apoio ao comércio", referiu ainda a ministra.