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O Ministério da Educação (ME) informou esta sexta-feira que 800 escolas do continente estarão abertas durante as duas "semanas de contenção" da pandemia de Covid-19 para filhos de trabalhadores essenciais e fornecimento de refeições a crianças beneficiárias de ação social.
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Numa nota, o ME revela que, entre 27 e 30 de dezembro e, entre 3 e 7 de janeiro, estará em funcionamento uma rede de escolas de acolhimento com 800 instituições de ensino, "dando resposta a filhos ou outros dependentes de trabalhadores essenciais e a crianças e jovens sinalizados pelas CPCJ" (Comissões de Proteção de Crianças e Jovens).
Segundo o Governo, estas escolas também estão abertas para "fornecimento de refeições a alunos beneficiários da Ação Social Escolar ou que necessitem deste apoio".
O Governo decretou uma série de medidas de contenção da pandemia a partir das 00h00 de sábado e até dia 9 de janeiro, devido ao aumento de casos de Covid-19.
Entre estas medidas está o teletrabalho obrigatório, o encerramento de creches e Ateliês de Tempos Livres (ATL) e dos bares e discotecas.
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Limitação da lotação nos estabelecimentos comerciais a uma pessoa por cada cinco metros quadrados, testes negativos obrigatórios para frequência de estabelecimentos turísticos e alojamento local, assim como em casamentos, batizados, eventos empresariais, espetáculos culturais e recintos desportivos (salvo decisão da Direção-geral de Saúde), são outras das medidas.
Estão proibidos ajuntamentos na via pública com mais de 10 pessoas na passagem do ano, assim como consumo de bebidas alcoólicas na rua. Na noite da Consoada e na noite da passagem do ano é também obrigatório um teste negativo para acesso a restaurantes, casinos e festas.
A Covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.840 pessoas e foram contabilizados 1.253.094 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.