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Carlos Moedas pode contar com a Ordem dos Engenheiros para avaliar as restrições ao trânsito aprovadas pela maioria dos vereadores de Lisboa. O bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE) admite que lhe dá a sensação que esta "foi uma decisão carecida de fundamentação técnica, e portanto avulsa do ponto de vista técnico, ainda que haja legitimidade política para o fazer".
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As dúvidas de Fernando Almeida Santos assentam na evidência de que, "mesmo em termos ambientais, se os carros andam mais devagar, o tempo de poluição aumenta porque os carros passam mais tempo no local".
Carlos Moedas pode contar com a Ordem dos Engenheiros para avaliar a questão.
Assim, "a OE, se solicitada pelo senhor presidente da Câmara Municipal de Lisboa, está disponível para interagir com o município e, do ponto de vista técnico e financeiro, está claramente disponível para o fazer", sublinha.
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Por outro lado, "do ponto de vista da OE, não nos parece que haja grandes mais-valias, e nalguns casos até pelo contrário, desta medida de redução de velocidade porque não tem vantagens ambientais e tem desvantagens económicas".
Éngenheiros defendem que "não parece haver grandes mais-valias" na redução da velocidade.
Fernando Almeida Santos dá o exemplo de Espanha, que há uma década reduziu a velocidade nas autoestradas e depois teve de a repor nos 120 km/h.

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