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São "Os 230" e têm como objetivo promover a literacia democrática e política. O projeto dá início, esta quinta-feira, à Campanha Nacional de Participação Cívica, que vai estar presente nos 18 distritos do país, com eventos e parceiros diferentes em cada região do país.
O fundador, Francisco Cordeiro de Araújo, explica à TSF que esta volta a Portugal que os voluntários vão realizar, em nome dos valores democráticos, vai durar 18 dias - um por distrito - para "falar com e ouvir as pessoas".
Os objetivos são mostrar às pessoas que "podem participar mais na vida pública" e explicar quais são os "mecanismos de participação" que têm à sua disposição - como o contacto com o poder local e nacional -, mas também fazer "um retrato, mais documental", filmado e divulgado depois nas redes sociais do projeto, mostrando que o país é "bastante diverso, abrangente e com várias particularidades".
O estudante de Direito Internacional criou o grupo de voluntários em setembro de 2020 para incentivar uma ligação mais estreita entre os cidadãos e o poder a nível local através de um projeto "apartidário, independente e sem fins lucrativos".
Os 230 propõem-se também a "desenvolver a democracia portuguesa, apontando as várias falhas que tem, mas procurando ser a solução para algumas deles, sem prepotência".
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Quando criou o grupo, Francisco Cordeiro de Araújo sentia "um grande desconforto" com alguns dos defeitos que aponta à democracia portuguesa e, a partir daí, procurou "convencer pessoas que não estivessem ligadas a partidos, de todo o país e de diferentes áreas de formação" com o objetivo de "fazer mais".
No site do projeto, por exemplo, há entrevistas aos 230 deputados da Assembleia da República com o objetivo de "conhecer melhor, de uma forma mais informal, quem nos representa".