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O principal sindicato do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) decretou três dias de greve: um dia já na próxima semana, a 22 de outubro, outro a 26 de novembro e outro a 16 de janeiro.
Em causa aquilo que o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF diz ser um problema grave de falta de recursos humanos e uma necessidade urgente de investimento na formação dos inspetores.
O líder do sindicato, Acácio Pereira, diz à TSF que "temos um SEF paralisado, uma falta de investimento tremenda nos serviços que se repercute no dia-a-dia nos aeroportos e noutros departamentos", o que leva "os inspetores do SEF a serem sistematicamente responsabilizados por algo que não podem ser responsabilizados pois a culpa é do poder político que não moderniza o serviço nem dá resposta às necessidades".
O representante dos trabalhadores do SEF sublinha que os efetivos são escassos e as admissão e saídas por limite de idade, previstas na Lei do Orçamento, estão paralisadas e não estão a ser cumpridas, criando "desagrado e um sentimento de impotência".
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Serão, na prática, três dias de greve nos próximos meses por causa da falta de meios no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, problemas que segundo o sindicato se refletem no serviço prestado às pessoas nos aeroportos e nas fronteiras, na "dificuldade de proteger os cidadãos do tráfico de seres humanos, bem como no atendimento dos utentes e nos detidos nos centros de instalação temporária".