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A Fundação INATEL está a tentar encontrar habitação para algumas das 47 famílias que ainda não abandonaram o parque de campismo da INATEL na Costa da Caparica.
O parque vai para obras. O prazo para os moradores retirarem os equipamentos terminou esta quarta-feira, mas há 47 espaços que continuam por desocupar.
Francisco Madelino, presidente da Fundação INATEL, garantiu à TSF que quando terminar o estado de emergência vai avançar com processos contra quem não sair do parque.
"Nestes 47 casos [de famílias] que deveriam sair no final de novembro e não saíram, há uma responsabilidade pessoal por todo o atraso na tramitação das obras", afirma Francisco Madelino. "A INATEL vai desencadear os mecanismos jurídicos sobre essa responsabilização individual."
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"Cada dia de atraso significa um dia de receita a menos [para a INATEL]", frisa.
INATEL vai levar para tribunal os casos das famílias que têm outras opções, mas recusam-se a sair do parque de campismo
O presidente do INATEL explica que, entre as 47 famílias que não abandonaram o parque de campismo, a Segurança Social identificou 11 que não têm alternativa onde morar, cinco das quais apresentam carências financeiras. A essas cinco, a INATEL vai dar uma ajuda.
"Nestes cinco casos, estamos a fazer um trabalho de inserção, tentando encontrar habitação, comparticipando de forma transitória, com autarquias (...) e conjuntamente também com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP)", indica Francisco Madelino.
INATEL procura encontrar alternativas para realojar famílias com dificuldades que não têm para onde ir