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O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) apresentou esta quinta-feira um pré-aviso de greve dos pilotos da TAP para a Páscoa. A paralisação está marcada para os dias entre 7 e 10 de abril.
Tiago Faria Lopes, presidente do SPAC, diz que em causa está a falta de aval, por parte do Governo, de um acordo que os trabalhadores já assinaram com a companhia aérea e que visa melhorar as condições laborais.
"Tínhamos um protocolo assinado e aprovado pela Comissão Executiva da TAP, neste caso, portou-se sempre bem connosco, sempre disse que este era o protocolo que eles queriam connosco para fazer alguma melhoria das condições salariais e de trabalho. Para nosso espanto, faltou a aprovação do protocolo através do Ministério das Finanças e do Ministério das Infraestruturas. Esta autorização nunca veio", explica o sindicalista à TSF.
E complementa: "Este protocolo foi aprovado, mas, não estando aprovado pela tutela, vale zero. Christine Ourmières-Widener está demitida e o Governo acha que não deve aprovar o protocolo que tenha feito com entidades sindicais ou com outras empresas, excetuando a parte da operação."
Tiago Faria Lopes explica o protocolo. "Vão fazer o pagamento das assistências, vão pagar os serviços e valores e há uma questão primordial, que para nós é a máxima, que vão tirar o processo de despedimento a 17 ou 18 pilotos que estavam despedidos", refere.
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