Pobreza cresce em Portugal. Prioridade da estratégia de combate é "revisitar diagnóstico e medidas"

A diretora executiva da Rede Europeia Anti-Pobreza, Sandra Araújo, foi indicada pelo Governo para coordenar o combate à pobreza em Portugal até 2030.

Sandra Araújo vai coordenar a Estratégia Nacional de Combate à Pobreza (ENPC) lançada no final do ano passado. O anúncio foi feito pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esta segunda-feira, Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza.

Em declarações à TSF, Sandra Araújo disse ter consciência de que "o desafio é enorme, e que irá exigir o apoio e a intervenção de todos os setores da sociedade". "É uma estratégia de toda a sociedade", complementa.

Questionada acerca das notícias que dão conta de um aumento do número de pessoas em risco de pobreza, Sandra Araújo admite que a atual crise energética venha agravar ainda mais este quadro.

Também por causa disso, explica a coordenadora da ENCP, a primeira grande tarefa será "atualizar o diagnóstico e perceber se as medidas que estão vertidas na estratégia e as metas são exequíveis".

"Eu desejaria que sim, mas é preciso perceber o que é que está a ser feito, com que resultados, o que é que falta fazer e perceber então se conseguimos alcançar as metas ou se elas têm de se revistas", refere.

A ENCP foi lançada em dezembro do ano passado e assenta em seis prioridades: reduzir a pobreza nas crianças, jovens e suas famílias; promover a integração plena dos jovens adultos na sociedade; potenciar o emprego e a qualificação como fatores de eliminação da pobreza; reforçar as políticas públicas de inclusão social; assegurar a coesão territorial e o desenvolvimento local; e fazer do combate à pobreza um desígnio nacional.

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