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A medida de coação aplicada a Rui Pinto vai passar a ser de termo de identidade e residência, com obrigação de apresentação semanal à Polícia Judiciária (PJ).
A informação foi confirmada à TSF por um dos advogados do arguido.
Depois da prisão preventiva decretada quando foi inicialmente detido, o pirata informático estava há quatro meses em prisão domiciliária, num apartamento para testemunhas nas instalações da sede da PJ, em Lisboa.
A TSF apurou que tal como na passagem, em abril, para prisão domiciliária, o novo despacho da juíza, que decide agora pela libertação imediata de Rui Pinto, argumenta com a colaboração que o hacker tem prestado às autoridades em várias investigações.
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Recorde-se que Rui Pinto tem sido peça fundamental nos processos relacionados com os casos Luanda Leaks e Football Leaks.
Rui Pinto começa a ser julgado a 4 de setembro no Tribunal Central Criminal de Lisboa por 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão.

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"Mina de informação"
Um dos advogados de Rui Pinto mostrou-se satisfeito com a decisão de libertar o autor do Football Leaks.
"Estamos muito felizes e aliviados por esta decisão de libertação. Foi mesmo dito que ele é uma mina excecional, extraordinária, de informação. A exploração destas informações vai ser útil, não só para o apuramento da verdade, mas também ao contribuintes e ao consumidores portugueses e europeus", disse William Bourdoin, em declarações à RTP.