Portugal estará próximo de atingir o pico de infeções

O ritmo de crescimento do número de infeções a que se chegou entre o Natal e fim de ano já não se verifica atualmente.

"O ritmo a que os casos aumentam diariamente está a diminuir", garante o matemático Carlos Antunes. Por isso, o investigador da faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acredita que em Portugal estamos perto de atingir o pico de infeções, nesta vaga com predominância da variante Ómicron.

"O índice de transmissibilidade do Rt está numa tendência descendente, a aproximar-se de um ponto zero e existe a probabilidade de atingirmos o pico nesta ou na próxima semana", explica.

Carlos Antunes, que tem acompanhado a evolução da pandemia desde o início, ressalva que o número de infeções que entram no sistema de saúde é muito menor do que as que existem efetivamente na comunidade.

"O número de infeções é 1,8 ou duas vezes superior aquele que nós diagnosticamos e notificamos contudo, em número de casos diagnosticados pelo sistema é muito pouco provável que possamos ultrapassar os 40 mil casos", avança.

O matemático acredita que não chegaremos aos 70 ou 100 mil casos diários de infeções que se chegou a temer. "Ainda estamos numa fase de crescimento, mas aquelas projeções e cenários de números muito elevados são muito pouco prováveis que venham a ocorrer.", afirma.

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