Portugal fora dos corredores aéreos? "Algarve sofre consequências com o que acontece no resto do país"

Elidérico Viegas admite que já estava à espera da decisão, mas lembra os fracos níveis de contágio no Algarve.

A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve considera a saída de Portugal dos corredores aéreo do Reino Unido um "balde de água fria". A região sofreu um "aumento significativo" de turistas nas últimas três semanas.

Os viajantes que regressarem ao Reino Unido provenientes de Portugal continental ficam, novamente, obrigados a uma quarentena de 14 dias. A medida entra em vigor no sábado.

Em declarações à TSF, o presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, Elidérico Viegas, admite que já estava à espera da decisão do Governo britânico, mas lembra os fracos níveis de contágio na região

"É de uma profunda desilusão. O Algarve está a sofrer as consequências do que acontece no resto do país, com um aumento muito significativo do número de infetados. O Algarve tem-se mantido à margem, desde o início da pandemia, mas tem apanhado por tabela", lamenta.

Elidérico Viegas pede ao Governo para tomar medidas para a região algarvia e aponta à gestão da pandemia. "Há alguém que não está a fazer bem o trabalho de casa. Os esforços que são feitos não têm resultado."

O Algarve conta com 1192 infetados desde o início da Covid-19, e registou 17 vítimas mortais. Esta quinta-feira, a região confirmou apenas seis novos casos. Por outro lado, no resto do país, foram 579 infetados nas últimas 24 horas.

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