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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou esta quinta-feira a morte do poeta e tradutor Pedro Tamen, recordando-o, "já com saudade" como uma "figura ativíssima" da vida cultural e cívica em Portugal.
Pedro Tamen morreu hoje, aos 86 anos, em Setúbal, onde estava hospitalizado.
Marcelo Rebelo de Sousa reagiu à notícia da sua morte através de uma mensagem de condolências intitulada "Presidente da República lembra Pedro Tamen, já com saudade".

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"Durante mais de meio século, Pedro Tamen foi uma figura ativíssima da nossa vida cultural e cívica", lê-se nesta nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
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Pedro Tamen interveio na vida cultural e cívica "como militante de grupos católicos de orientação conciliar", e também "como cineclubista, como crítico literário" e "como diretor e colaborador de jornais e revistas" entre as quais "O Tempo e o Modo", refere-se.
"Como editor na Moraes e responsável da fundamental coleção Círculo de Poesia, como membro do conselho de administração da Fundação Gulbenkian, como dirigente de associações de escritores, e claro, como tradutor e poeta", acrescenta-se na mesma nota.
A obra poética de Pedro Tamen iniciou-se em 1956 com "Poema para Todos os Dias".
"O Livro do Sapateiro" foi distinguido com o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, em 2010, e o Prémio Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas, em 2011.
Pedro Tamen escreveu também teatro e traduziu autores como Gabriel García Márquez, Reinaldo Arenas, Marcel Proust e Gustave Flaubert.