Primeiro de Maio com marcha da CGTP. "Presença do PS é a demonstração de que valoriza o diálogo social"

Acompanhe aqui, com a TSF, as mobilizações do Dia do Trabalhador em território nacional.

A CGTP iniciou o desfile pelas ruas de Lisboa neste 1.º de Maio. A central sindical assinala pela segunda vez o Dia do Trabalhador com medidas especiais de segurança.

O desfile vai terminar junto à Fonte Luminosa, e os primeiros passos foram dados junto à igreja dos Anjos.

A Intersindical vai assinalar o Dia do Trabalhador deste ano com concentrações, desfiles e manifestações em todos os distritos e regiões autónomas, com os devidos cuidados para evitar a propagação da Covid-19, mas sem deixar de tornar esta data numa jornada de luta.

A manifestação na avenida dos Aliados, no Porto, e a da Alameda Afonso Henriques, em Lisboa, são normalmente o ponto alto das comemorações e este ano voltarão a sê-lo, embora com muito menos participantes, para garantir o distanciamento social imposto pelas regras de combate à pandemia da Covid-19.

As comemorações do Dia do Trabalhador da CGTP decorrem sob o lema "Lutar pelos direitos, combater a exploração" e vêm reafirmar a defesa do emprego, do crescimento dos salários, do horário semanal de 35 horas e da melhoria dos serviços públicos.

Isabel Camarinha, eleita secretária-geral da CGTP em fevereiro de 2020, vai poder este ano, pela primeira vez, subir ao palco junto à fonte Luminosa, para discursar para os manifestantes que ocuparão o relvado da Alameda Afonso Henriques, ainda que não seja possível juntar a multidão de outros anos.

Em declarações à TSF, a líder da CGTP defendeu o "emprego de qualidade, o aumento geral dos salários e do Salário Mínimo Nacional, a redução do horário de trabalho para as 35 horas e a contratação coletiva e serviços públicos" para a melhoria das condições de vida e trabalho no país".

PS presente em nome do "diálogo social"

O secretário-geral adjunto do PS fez questão de estar presente na iniciativa. Ouvido pela TSF, José Luís Carneiro defendeu que estar presente é a prova de que os socialistas estão abertos ao diálogo social.

"Esta presença do Partido Socialista neste diálogo, neste cumprimento institucional com a CGTP, e o diálogo que também terá com a UGT, é a demonstração de que o Partido Socialista valoriza o diálogo social e que encontra no diálogo com os sindicatos um importante alicerce do progresso social e das condições de vida dos trabalhadores."

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