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Para que os docentes e não docentes se possam proteger, o Sindicato de Todos Os Professores marca o arranque do novo ano escolar com um pré-aviso de greve, para os dias 14, 15, 16 e 17 de Setembro. Os associados do Sindicato de Todos Os Professores (STOP) estão preocupados com as condições em que vão estar a trabalhar.
André Pestana, coordenador do sindicato, explica em declarações à TSF que o pré-aviso serve para permitir que os profissionais de educação que trabalhem em escolas sem as necessárias "condições de segurança" possam exercer o direito de greve "salvaguardando a sua saúde, mas também, como toda a gente entende, salvaguardando a saúde dos alunos e das suas famílias".
O coordenador do STOP teme que um dos "problemas crónicos" da educação em Portugal - a falta de assistentes operacionais - possa ser agravada com a pandemia: "Temos relatos de que há escolas que ou não têm mais assistentes operacionais do que no ano passado ou têm ainda menos porque alguns meteram baixas ou se reformaram."
André Pestana está particularmente preocupado com os docentes e funcionários de risco e critica a solução encontrada pelo governo porque, na sua visão, discrimina estes profissionais.
No mesmo plano, o sindicalista considera que este esclarecimento sobre os grupos de risco devia ter sido feito pelo Governo "no máximo dos máximos" até ao final de agosto.
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Para André Pestana é claro que esta situação afetará os alunos, caso comecem "a cair baixas" de professores de grupos de risco.
"Os aluno vão estar sem professores de várias disciplinas durante longas semanas, devido a esta decisão insensível e irresponsável em termos de gestão de recursos humanos", sustenta.
O STOP garante que estará esta semana muito atento às condições de segurança criadas nas escolas para travar os contágios.
