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Um grupo de professores da Grande Lisboa vai fazer uma marcha lenta na ponte 25 de Abril, na próxima segunda-feira, prometendo constrangimentos de transito nos dois sentidos.
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O protesto está agendado, de forma simbólica, para as 6 e 23 da tarde, numa referência ao tempo de trabalho congelado: 6 anos, 6 meses e 23 dias.
São esperadas duas mil pessoas, afirma à TSF Rui Foles, representante do movimento Missão Escola Pública, um dos organizadores do protesto.
"No Pragal vamos concentrar-nos às 18h00 e vamos esperar um bocadinho, apelar ao buzinão da população que vai passando na Ponte 25 de Abril - que é uma hora com bastante trânsito e às 6 horas e 23 minutos - pela ligação aos 6 anos, 6 meses e 23 dias que nos roubaram - vamos parar, vamos apelar que os carros parem a que se faça uma marcha lenta e se apite mais."
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Rui Foles apela ainda aos professores de outras zonas do país que estendam o protesto a outras pontes e façam "uma paragem, congelamento geral, nem que seja de um minuto".
Se as greves estão limitadas pelos serviços mínimos, é preciso adotar formas de luta alternativas, nota.
Serviços mínimos estão a comprometer luta dos professores, diz Rui Foles
"Praticamente ficamos sem conseguir fazer greves com os serviços mínimos, com a confusão do Colégio Arbitral e com as direções das escolas a não saber o que fazer e como nos transmitir a nós, professores, os serviços mínimos", lamenta. "Temos que partir para outras iniciativas, para sermos vistos, para sermos ouvidos, para as nossas reivindicações ficarem bem vincadas."
A marcha deverá terminar junto ao Santuário do Cristo-Rei.