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O ministro da Educação anunciou que vão ser publicadas, esta sexta-feira, as listas de colocação de professores para o próximo ano letivo. Tiago Brandão Rodrigues lembrou que o próximo ano vai ser decisivo para a recuperação de aprendizagens e sublinha, por isso, o esforço feito para antecipar a publicação destas listas.
"Estamos a ultimar as listas para que, a mais de um mês do início do ano letivo, os professores possam conhecer as listas de colocação, num ano que é particularmente importante com o Plano de Recuperação das Aprendizagens que visa recuperar e consolidar as aprendizagens", afirmou o ministro da Educação, em declarações aos jornalistas, à margem da cerimónia de despedida da missão portuguesa aos Jogos Paralímpicos Tóquio 2020, que decorreu esta sexta-feira na Cidade do Futebol, concelho de Oeiras.
Ouça as declarações de Tiago Brandão Rodrigues sobre a lista de colocação de professores
O responsável pela tutela recordou que "durante muito tempo, tradicionalmente as listas foram publicadas no final de agosto, nalguns anos, infelizmente, já há muitos anos, lançadas em setembro e até em outubro". Algo que não vai acontecer este ano, apontou, "o que é realmente muito importante para esses profissionais", para que tenham "tempo para se prepararem, para se poderem apresentar nas escolas".
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O ministro agradeceu "à administração escolar por todo o trabalho que fez no Ministério da Educação para isto ser possível", lembrando que o ano letivo anterior "acabou mais tarde", devido à Covid-19.
"Os tempos estavam comprimidos, era ainda mais difícil, mas fizemos um esforço para que os professores, os diretores, possam conhecer as listas e possam ter uma segunda quinzena de agosto sossegada de férias, já sabendo onde é que no próximo ano vão estar a dar aulas", apontou.
O ministro voltou a garantir que estão reunidas as condições para um início do ano letivo em segurança, com a vacinação de crianças a partir dos 12 anos.
Questionado sobre se o uso de máscara vai continuar a ser obrigatório, o ministro da Educação lembrou que as regras determinadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) mantêm-se em vigor.
Terceira dose da vacina contra a Covid? "Não vai ser o ministro da Educação a anunciar"
Sobre a possibilidade de ser dada uma terceira dose da vacina, Tiago Brandão Rodrigues afirmou que não entende de ciência.
"Obviamente que não vai ser o ministro da Educação a dizer que vai haver uma terceira toma, uma quarta, uma quinta, ou qual vai ser a periodicidade. Para isso, existe a DGS, existe uma Comissão Técnica da Vacinação e existem estudos internacionais", refere.
Tiago Brandão Rodrigues adiantou que não há contactos com a DGS sobre uma possível terceira dose da vacina contra a Covid-19. "Esperamos pacientemente e com muita tranquilidade que sejam tomadas as decisões para agir em conformidade", finalizou.