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O Instituto de Medicina Molecular (IMM) quer ver os cidadãos a apoiar a ciência. A organização científica e a Associação Laço, entretanto extinta, criaram um projeto específico para a investigação na área do cancro da mama que todos os anos atinge sete mil mulheres em Portugal.
A organização criou, agora, uma forma pessoal e individualizada de os cidadãos poderem apoiar a ciência, com direito a contacto direto com a organização. Quem fizer doações, recebe "imediatamente uma mensagem personalizada e essa pessoa passa a fazer parte da equipa também", refere Maria Manuel Mota, diretora do IMM, em declarações à TSF, acrescentando que esta iniciativa é "inédita" e "qualquer doação é bem-vinda".
Ouça as declarações de Maria Manuel Mota à TSF
Maria Manuel Mota explica o conceito na origem do laboratório de investigação, que vai ser "liderado por uma cientista que junta as pessoas todas e leva o trabalho para a frente".
"E há uma equipa em paralelo que faz a comunicação com a sociedade, faz recolha de fundos, mas também informa a sociedade sobre as soluções que podem surgir do nosso laboratório ou do mundo inteiro", sublinha.
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Maria Manuel Mota explica em que consiste este projeto
Em entrevista ao Diário de Notícias (DN), Maria Manuel Mota diz que esta iniciativa "não pretende ser uma viragem na ciência, mas um adicionar" de novas ferramentas à ciência para estar mais próxima dos cidadãos.
"Esta iniciativa é constituída por duas partes que se complementam e que não vivem uma sem a outra: um laboratório focado na investigação em cancro da mama metastático e uma equipa que tem como função dedicar-se à relação da ciência com a sociedade civil", afirma Maria Manuel Mota ao DN.