Recuo no desconfinamento? Antigo ministro da Saúde diz que "não temos como voltar para trás"

Adalberto Campos Fernandes considera que é fundamental que os hospitais possam recuperar a atividade normal e que o pilar de vacinação que está ser "bem executado" seja agilizado.

Adalberto Campos Fernandes acompanha o Presidente da República na ideia de que Portugal não pode voltar atrás no desconfinamento. A pensar no Serviço Nacional de Saúde, o antigo ministro do primeiro Governo de António Costa afirma que, mesmo sob o ponto de vista da Saúde, esse é, de facto, um retrocesso a evitar a todo o custo.

"Nós não temos como voltar para trás, e o não voltar para trás significa que é preciso que o país se mantenha aberto, se mantenha ativo, que o Serviço Nacional de Saúde deixe de estar refém de uma resposta que hoje já tem de ser reconsiderada", assinala o antigo governante, que argumenta: "É preciso que os médicos de família voltem a receber os cidadãos, que os hospitais do SNS voltem a trabalhar em condições normais."

Para que tal aconteça, defende o antigo ministro da Saúde, é fundamental que os hospitais possam recuperar a atividade normal e que o pilar de vacinação que está ser "bem executado" seja agilizado.

Adalberto Campos Fernandes quer ver reforçada a ideia de que as vacinas são "seguras e eficazes", bem como o garante da recuperação da vida normal.

Também na conferência TSF/DN sobre sustentabilidade em saúde, Diogo Serras Lopes, secretário de Estado da Saúde, defendeu, no entanto, que a ideia de que "parece que já passou tem de ser combatida de forma veemente".

"Esta batalha obviamente ainda não está ganha, eu vou ouvindo por aí muitas ideias de que parece que já passou e eu acho que essa ideia tem, muito sinceramente, que ser combatida de forma veemente", salientou.

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