"Recusam-se a negociar." Trabalhadores de hotelaria e turismo protestam no Ministério do Trabalho

Em declarações à TSF, Francisco Figueiredo, da Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, acusou os patrões de ter "duas posições à mesa de negociações" e de faltarem à verdade.

Os trabalhadores da hotelaria e turismo estão em protesto, esta sexta-feira, em frente ao Ministério do Trabalho. No dia em que começa, oficialmente, a época alta do setor, os empregados denunciam que os patrões se queixam de falta de mão de obra, mas continuam a oferecer baixos salários e condições de trabalho precárias.

Em declarações à TSF, Francisco Figueiredo, da Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, acusa os patrões de ter "duas posições à mesa de negociações": "ou recusam-se a negociar ou o que oferecem é o salário mínimo para milhares de trabalhadores e querem retirar direitos aos trabalhadores da contratação coletiva", enumera.

O sindicalista critica "as associações e as empresas" porque "dizem publicamente que precisam de trabalhadores, que é necessário criar carreiras e melhores salários para atrair novos trabalhadores que foram despedidos durante o período de pandemia", mas isso, na sua opinião, "é completamente falso".

Além das associações, o Governo também não escapou às críticas de Fernando Figueiredo, por não intervir no sentido de uma melhoria das condições dadas aos trabalhadores de hotelaria e turismo.

Depois da manifestação que decorre à porta do Ministério do Trabalho, começa, a partir das 14h00, uma concentração dos trabalhadores na sede da AHRESP, a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.

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