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Com "grande consternação", Augusto Santos Silva fala num "ataque vil" que vitimou duas mulheres portuguesas no Centro Ismaelita, em Lisboa. Em direto na TSF, o presidente da Assembleia da República endereçou "as mais sentidas condolências às famílias" das duas vítimas mortais, adiantando que as autoridades estão agora a investigar "os contornos e a dimensão" do ataque.
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Questionado sobre se é possível falar em atentado terrorista, Santos Silva refere que Portugal tem "autoridades muito bem treinadas". "Vamos esperar pela caracterização [por parte] das autoridades", afirmou.
Ouça aqui as declarações de Santos Silva em direto na TSF
O presidente da Assembleia da República nega que este ataque cause um "conflito diplomático" com a comunidade ismaelita.
"As nossas relações são muito estreitas com a comunidade ismaelita", garantiu, manifestando "solidariedade total com os ismaelitas, que estão muito bem integrados em Portugal".
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Relativamente a um eventual reforço da segurança, Santos Silva sublinha "confiança absoluta nas forças de segurança e no sistema de segurança interno português".
Pelo menos duas pessoas morreram e várias ficaram feridas, esta terça-feira, num ataque ao Centro Ismaelita, em Lisboa. Em comunicado enviado à TSF, a PSP indica que à chegada dos polícias o homem "estava armado com uma faca de grandes dimensões".
"Foram dadas ordens ao atacante para que cessasse o ataque, ao que o mesmo desobedeceu, avançando na direção dos polícias, com a faca na mão. Face à ameaça grave e em execução, os polícias efetuaram recurso efetivo a arma de fogo contra pessoa, atingindo e neutralizando o agressor", pode ler-se na nota.
O Centro Ismaelita da Avenida Lusíada foi inaugurado em 11 de 1998, tendo uma área total de 18 mil metros quadrados, entre a zona edificada e os jardins e pátios.