Se houvesse referendo, maioria votaria a favor da eutanásia, incluindo eleitores do Chega

O referendo não está em cima da mesa, mas caso fossem consultados, 61% dos inquiridos da sondagem da Aximage para TSF-JN-DN votariam a favor da eutanásia. As opiniões dividem-se sobre se ainda será possível existir um diploma em vigor nesta legislatura.

Favoráveis à morte medicamente assistida, 61% dos inquiridos respondem que votariam "sim" caso existisse um referendo sobre o assunto.

Entre eles estão os eleitores mais jovens, aqueles que dizem votar nos partidos que têm tido a iniciativa de legislar sobre o assunto, como o PS, o Bloco de Esquerda, a Iniciativa Liberal e o PAN, mas também junto do eleitorado do Chega, o "sim" é a resposta mais citada.

Apesar de oficialmente, o partido de André Ventura manifestar total oposição à eutanásia, aqueles que dizem votar no Chega, nesta sondagem, mostram-se divididos entre os 43% que votariam a favor e os 40% que rejeitam.

No total da sondagem, além dos 61% que votaria "sim", 17% estão contra e 9% não votariam e 13% não têm opinião.

O processo está novamente no Parlamento, depois de várias passagens tanto pelo Palácio de Belém, como pelo Tribunal Constitucional, mas apesar da vontade já expressa pelos partidos que consensualizaram o texto do diploma e estão, agora, a tentar responder às dúvidas suscitadas pelos juízes, as opiniões dos inquiridos dividem-se sobre um desfecho ainda nesta legislatura.

41% acreditam que haverá um diploma que passe pelo crivo do Presidente da República, 31% respondem que "não," e 28% não sabem.

Ficha técnica
A sondagem foi realizada pela Aximage para a TSF, JN e DN com o objetivo de avaliar a opinião dos Portugueses sobre temas relacionados com a lei da eutanásia. O trabalho de campo decorreu entre os dias 10 e 16 de fevereiro. Foram recolhidas 807 entrevistas entre maiores de dezoito anos residentes em Portugal. Foi feita uma amostragem por quotas, com sexo, idade e região, a partir do universo conhecido, reequilibrada por sexo e escolaridade. À amostra de entrevistas, corresponde um grau de confiança de 95% com uma margem de erro de 3,45%. A responsabilidade do estudo é da Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direção técnica de Ana Carla Basílio.

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